Atividade Delegada de Mogi das Cruzes é exemplo ao Estado
quarta-feira, 17 de agosto de 2011Os resultados do programa Atividade Delegada na cidade Mogi das Cruzes, considerados positivos pela Prefeitura Municipal, servirão de exemplo para outras cidades do Estado que quiserem implantar ação semelhante. Ontem, o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) reuniu-se com o secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, em seu gabinete, em São Paulo, para divulgar o balanço. A audiência partiu de um pedido do próprio secretário, já que Mogi das Cruzes é a primeira cidade do interior paulista a adotar a Atividade Delegada.
“Estamos completando seis meses de Atividade Delegada em Mogi das Cruzes e o saldo é muito positivo. A princípio tivemos uma baixa adesão por parte dos policiais militares, mas hoje já temos 42 pms que trabalham nos dias de folga, porém fardados e armados, e que cuidam exclusivamente do combate ao comércio ilegal de ambulantes e marreteiros na área do calçadão central”, destacou o prefeito.
O convênio para implantação do programa no Município foi assinado no dia 1º de março deste ano. Em abril foram empregados quatro PMs, com despesa de R$ 475,00. Em maio foram 19 profissionais e investimento de R$ 6.631,68. Em junho os números já saltaram para 101 policias militares e R$ 11.880,00 e, em julho, chegaram aos atuais 42 profissionais, e custos de R$ 15.958,00.
“O secretário se demonstrou muito satisfeito com este balanço que apresentamos a ele, até porque, pelo fato de termos sido pioneiros na implantação da Atividade Delegada, o exemplo de Mogi das Cruzes será exposto para todas as outras cidades do Estado de São Paulo que queiram implantar o sistema”, avaliou Bertaiolli.
O prefeito aproveitou a audiência para solicitar ao secretário de Estado um acréscimo no efetivo de policiais atuando em Mogi das Cruzes, tanto na Polícia Civil como na Militar. Ele argumentou que, no caso da Polícia Civil, o número de oficiais trabalhando não é bastante para garantir o funcionamento 24 horas dos quatro distritos policiais existentes. Já no caso da Polícia Militar, ele detalhou que há uma defasagem da ordem de 30% que precisa ser corrigida, pois compromete significativamente a segurança da população mogiana.
Fonte: O Diário