Autoescola é suspeita de estelionato em Mogi das Cruzes, diz polícia
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012Alguns alunos de uma autoescola, na Vila Jundiaí, em Mogi das Cruzes, região Metropolitana do Estado de São Paulo, procuraram o 2º Distrito Policial, em Brás Cubas, depois de serem impedidos de fazer a prova teórica, para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nesta terça-feira (4). De acordo com funcionários da Ciretran de Mogi das Cruzes, na hora do exame, a autoescola não tinha efetuado o pagamento dos oito alunos que iriam fazer o teste na manhã desta terça-feira (4). Aos alunos, a Ciretran informou que a autoescola tinha sido fechada e vendida para um despachante.
Revoltados, cinco dos oito alunos lesados foram até a porta da autoescola. O estabelecimento estava fechado e, por conta disso, o grupo seguiu até a delegacia para prestar queixa.
“Essa já é a terceira vez que tento fazer a prova teórica. Na primeira fui reprovada e na segunda, o teste foi cancelado por erro na escrita do meu nome. Como posso errar meu nome? Ontem liguei na autoescola para confirmar o exame de hoje e ninguém atendeu. Liguei no celular do dono, e também nada. Já estava desconfiada do golpe.”, diz a assistente administrativa Joyce Brito, de 22 anos.
Joyce e a amiga Ana Paula Silveira estão há três meses tentando tirar a habilitação. As jovens chegaram até a autoescola pela vantagem no preço, proximidade do trabalho e também por indicação de um conhecido.
As duas amigas já haviam pago todo o documento, em torno de R$ 500, cada. Os primeiros problemas começaram já nas aulas do Centro de Formação de Condutores (CFC). ” No terceiro dia do CFC a funcionária do curso disse que o dono não tinha efetuado o pagamento. Eu e minha amiga fomos expulsas da sala de aula.”, afirma Silveira.
Um boletim de ocorrência de estelionato foi registrado no 2º Distrito Policial em Brás Cubas. De acordo com o delegado titular, Edson Gianuzzi, um inquérito sobre o caso será aberto para investigação “Vamos notificar o dono e pedir explicações sobre as denúncias. Se o local foi mesmo fechado, ele deverá ressarcir os clientes.”, afirma.
Fonte: G1