Comgás tem três dias para fechar buracos em vias de Mogi das Cruzes
quinta-feira, 25 de novembro de 2010A Comgás tem, a partir de hoje, um prazo de três dias para tapar os buracos abertos para a instalação de seu sistema de tubulações em Mogi das Cruzes. A determinação surgiu durante a reunião realizada na manhã de ontem na Câmara Municipal entre representantes da concessionária e do poder público local.
Participaram da reunião representantes do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, os vereadores da Comissão de Obras, Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente e moradores de regiões afetadas pelos trabalhos da Comgás. Também esteve presente o presidente da Câmara, o vereador Mauro Araújo (PSDB).
A Comgás foi chamada para apresentar propostas de reparos nas vias devido aos buracos abertos por toda a cidade, além de discutir a demora para recuperar calçadas danificadas. A Comgás abre em média 60 buracos por dia em calçadas da cidade e oito em pistas pavimentadas.
De acordo com o vereador Jolindo Rennó Costa (PSDB), presidente da Comissão de Obras, o antigo prazo para o fechamento dos buracos abertos pela Comgás era de 15 dias. Ainda assim, a determinação não era respeitada. “Há buracos, como os da rua Engenheiro Moacir de Brito Freitas, na Vila Industrial, que causam transtornos à população local há pelo menos três meses”, diz Costa.
Desacordos
Durante a reunião, que foi salpicada de momentos de desacordos, o gerente regional da Comgás, Marco Antônio Coutinho, chegou a propor a fixação do antigo prazo de 15 dias como responsabilidade imediata. Os vereadores, no entanto, foram firmes. Após tensa discussão, definiu-se o prazo máximo de três dias para a recuperação total do local danificado pela empresa. A Comgás deve cobrir o buraco no mesmo dia e dar o acabamento nos dois dias seguintes, completando os três dias de prazo.
Os moradores de locais afetados pelas obras da empresa que estavam presentes na reunião gostaram da decisão. “Já era hora de estabelecerem um prazo, pois sofro com um buraco enorme em frente à minha casa há mais de três meses”, disse a aposentada Eunice Fidalgo Gouvêa, de 80 anos, moradora da Vila Industrial. É a mesma opinião do também morador, Wagner Luiz Urizzi Fernandes, 54.
Fonte: Mogi News