Mogi das Cruzes: preso suspeito de assaltos
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011O assaltante Thiago Said de Almeida, de 24 anos, foi apontado por policiais do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) como suspeito de participar de assaltos cometidos em regiões nobres, como o Bairro da Vila Oliveira, em guia da cidade Mogi das Cruzes. Condenado por dois roubos, ele foi capturado no começo da manhã de ontem pelos investigadores Xandão, Maísa e Kiko, liderados por Caio de Campos.
A prisão ocorreu na casa dele localizada na Estrada do Marengo, no Jardim Boa Vista, em Suzano. “Ele estava dormindo, não houve tempo de esboçar qualquer reação”, afirmou Caio de Campos. Thiago foi apresentado ao delegado titular Deodato Rodrigues Leite, do Garra.
“Eu não pratiquei crime algum, foram intrujados”, alegou o assaltante, ressaltando que “eu estava numa boa, não cometi assaltos em Mogi”, completou.
Ele também afirmou que vinha trabalhando como servente de pedreiro, porém o policial Caio questionou que “as suas unhas estão feitas e não são próprias de quem trabalha em construção”.
Na hora, Thiago de Almeida respondeu que “eu me cuido chefe”. O bandido lembrou que a sua vida criminosa teve início em 2003 ao ser abordado pela Polícia Militar no Jardim Boa Vista.
Na ocasião, ele portava um revólver, de calibre 32 com três projéteis intactos. O delegado Walter Gonçalves Jardim o sindicou por porte ilegal de arma e o apresentou ao Juizado da Infância e Juventude.
Em 21 de setembro de 2004, Thiago assaltou, segundo ele, “uma mansão”, em Suzano.Foi preso e acabou condenado pelo roubo. Contou que depois de dois anos fugiu da Penitenciária de Tremembé e voltou a assaltar.
A rotina foi a mesma e depois de passar por vários presídios acabou na Penitenciária de Itapetininga, de onde fugiu em 25 de abril último.
Thiago descarta pertencer a uma quadrilha ou mesmo à facção criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital). “Disseram que eles, os membros, estão atrás de mim”, lamentou.
Antes de ser removido para a Cadeia de Mogi, ele explicou que o seu pai já foi policial militar em Mato Grosso, porém “foi embora após praticar homicídios”.
O delegado Rodrigues Leite mandou o condenado à Cadeia da Cidade. O investigador Caio esclareceu que “se alguma vítima o reconhecer pela foto do jornal deve nos procurar”.
Fonte: Diário de Mogi